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Читать книгу: «A Morta», страница 3

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CENA III

Estêvão, o Porteiro do Juiz de Avis, aparecendo ao fundo

Estêvão

 
Quem sois?
 

O Porteiro

 
Porteiro de juiz.
Urge que eu fale a el-rei.
 

Estêvão

 
Donde vindes?
 

O Porteiro

 
De Avis.
 

Estêvão

 
Que pretendeis de el-rei?
 

O Porteiro

 
Venho buscar justiça.
 

Estêvão

 
Contra quem?
 

O Porteiro

 
Contra alguém, cuja mão insubmissa
Ousou ferir em mim a grandeza da lei.
 

Estêvão

 
Oh! contai-me a aventura!
 

O Porteiro

 
É bem simples. Sabei
Que do juiz de Avis eu recebi mandado,
Por débitos legais, que fosse penhorado
Todo o bem do escudeiro… eu calo o nome agora,
Que é grande a parentela! Em fim, para a penhora,
Fui a rasa intima-to. E sabeis vós por que arte
O vilão me atendeu? Sem mais tir-te nem guar-te,
Dá-me um soco no rosto, e sem pudor arranca
Um punhado de cãs à minha barba branca.
 

Estêvão

 
Oh! como é grave o caso! El-rei, sabendo a afronta…
Mas dizeis que a família é nobre…
 

O Porteiro

 
Isso que monta?
A justiça de el-rei é forte; não manqueja,
Correndo atrás de um réu, por maior que ele seja.
Sabe-o de mais o povo, e nela só confio…
 

Estêvão

 
Tendes razão! Ela anda em linha sem desvio.
Preguntai novas dela ao bispo lá do Porto,
Que a mão régia açoutou. Por isso vos exorto
A que faleis sem pejo. A vossa causa é boa.
Não há de ser em vão que vindes a Lisboa.
Entrai.
 

Conduz o porteiro à porta dos aposentos de el-rei.

O Porteiro, saindo

 
Que Deus me ajude!
 

Estêvão

 
Assim seja!
 

Sai um momento com o porteiro.

Возрастное ограничение:
12+
Дата выхода на Литрес:
24 августа 2016
Объем:
7 стр. 1 иллюстрация
Правообладатель:
Public Domain